A suave saudade de uma despedida, amenizada com muitos bons sons
E o prémio do som pior do show vai, uma vez mais, para o sistema da ESD. A «artilharia» electrónica é algo do outro mundo, consegui contar nada menos de 20 equipamentos, mesmo assim menos que em 2024, mas o som soava gritante e desconexo. Enfim, gostos não se discutem.
Há quem diga que o negócio principal da ESD está nas unidades activas e nas colunas mais pequenas com interessantes pinturas orientais mas isso pode ser verdade no mercado chinês, porque não estou a ver muita gente na Europa a comprar estas «obras de arte».
Mas a atribuição do prémio do «pior som» esteve bem disputada, porque estas bem avantajadas colunas da IO Design quase que arrebatavam o troféu!
A VAC teve mais uma vez uma apresentação de muito bom nível, com os novos monoblocos Statement 455 iQ a fazerem uma boa combinação com as colunas da Acora. Os 455 iQ têm entradas balanceadas e single-ended, e utilizam quatro pares de KT88 e um transformador ultralinear com 22 enrolamentos bifilares para debitar 460 W com os dois amplificadores existentes num mesmo chassis a serem ligados em modo bridge.
A PMC apresentou as suas novas Prophecy7 com um preço ligeiramente abaixo dos 8000 euros por par. Utilizam o já bem gabado altifalante de médios de cúpula macia, têm uma sensibilidade de 88 dB/W/m uma impedância nominal de 6 ohm e uma resposta em frequência que vai dos 40 Hz aos 20 kHz (-3 dB).
Voltando aos grandes sons, não há dúvidas de que as MBL Reference são qualquer coisa do outro mundo conforme pude ouvir ao fim do dia de 6.ª feira numa sessão quase privada que teve lugar antes do jantar organizado pela marca. A Sinfonia Fantástica soou à altura do seu nome e deixou muita gente siderada com o facto de um nível de SPL tão elevado ser tão agradável de ouvir.